quinta-feira, 19 de agosto de 2010

BIBLIOTECA


São infinitas as possibilidades transcritas numa biblioteca. Lá se encontram sonhos, planos, teorias, discursos e histórias que se moldaram por décadas para se constituírem em um único objeto: o livro. Pena, e digo isso consternado da dor mais profunda que pode povoar o coração de um leitor, que os ditos sujeitos que tem acesso aquele espaço, não são pelo menos em conduta, dignos dele.
A biblioteca é por nomenclatura e consciência sinônimo de silêncio, e é lamentável que algumas pessoas apresentem um comportamento comum a meios mais densos, como feiras livres, e se sintam a vontade para se portarem do mesmo jeito numa biblioteca.
Se o que diferencia o homem dos animais é a capacidade de discernimento sobre o que é certo, ou errado, penso que os “irracionais” que hoje frequentam o espaço da biblioteca do Campus VI da Universidade do Estado da Bahia na cidade de Caetité, aqui se lê usuários e funcionários, devam refletir se já possuem consciência suficiente para frequentar um espaço acadêmico destinado a leitura, portanto, ao silêncio; conscientes de que o seu direito começa onde o do outro termina, ou diante da impossibilidade deste fato, assumam a situação e busquem instâncias inferiores antes de almejarem tais espaços. Aqui fica uma humilde sugestão: escolas de adestramento “humano”.